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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Clássico

O riacho


   Havia um tempo, no qual a luxúria prevalecia e o desejo jamais se findava. Não se contentavam os homens, nem as mulheres.
   As mulheres não eram tratadas apenas como vítimas ou simples caça. Muitas delas caçavam tão bem como os machos mais resistentes.
   Havia também neste tempo, um homem com uma avassaladora vontade. Que desejava todas as ninfas e as empalava ao penetrá-las, pois seu falo era imenso quando prestes a tomar pra si sua presa. Latejava tremendo dentro delas.
   Todas as mulheres o queriam. Jamais o esqueciam. Todas suplicavam sua libidinosa possessão.
   Elas arfavam, suspiravam, esfregavam seus corpos em seus braços e pernas, roçavam seus seios e coxas ao perseguirem-no pelas ruas e becos da cidade, pois, sabiam que ele não podia resistir ao cheiro doce e cruel das entranhas das damas daquela época. Época de libertinagem, sodomia e devassidão.
    Ele gostava de lamber os pés delineados e pequenos de algumas de suas mulheres. Gostava de mordiscar os seus seios, principalmente, aqueles mais fartos, os bicos rosáceos e duros. Pontudos, suados e cheirosos.
   Antes de fodê-las, sempre as beijava na boca e cuspia suas faces. Espremia delas seus gemidos mais entorpecidos, O prazer que lhes proporcionavam, era o néctar da devassidão. E era apenas isso que lhe parecia importante na sua existência. Beber do néctar. Saciar sua sede promíscua, incansável.
   Todas queriam ser tomadas como uma égua pelo seu garanhão. Queriam ser, adentradas pelo seu vigor e sentir o bafo forte daquele homem sujo e tosco, por quem suspiravam.
   Certo dia, ele estava banhando-se num riacho, quando o sol deixava a água avermelhada e quase cegava seus olhos.
Ao refrescar-se, enquanto passava a mão sobre seu peito, pensou numa prostituta faminta, que pudesse atender seus desejos e comer todo o fruto do seu sexo enfurecido.
   Seu membro com veias salientes já quase explodia com tanto sangue bombeado.
   Mergulha mais uma vez.
   Imagina uma mulher com o corpo bem torneado... Esculpida por deuses.
   Seios redondos e suculentos, ancas fartas e pelos pubianos curtos, finos, macios e naturais.
   Quase pode sentir o cheiro ébrio, enquanto imaginava,  tomando conta do seu cérebro e obrigando a ele, entregue, escravo da perversão, a consumar um ato solitário, em busca do seu gozo, aliviando-o momentaneamente.
   Antes que terminasse de imaginar o resto do corpo desta mulher etérea, enxerga uma mulher tão ou até mais carnuda e voluptuosa do que sua mente pervertida conseguiu construir. Nua, cavalga de pernas abertas em um alazão negro, aproximando-se do riacho.
   Sua imagem divina fez com que ele se escondesse para continuar observando ao longe os movimentos daquela deusa, que deve ter cheiro de cavalo misturado ao suor.
   A bela desce do cavalo e espreguiça-se com as pernas abertas, apertando seus mamilos, soltando uma palavra cansada, ofegante e prazerosa. Ela ronda o animal e percorre seus músculos com as maçãs do rosto, lábios e dedos. O cavalo parece excitar-se.
   Fica assim, lentamente estimulando-se, escorregando suas costas no cavalo inquieto.
   Senta-se a sua frente e arreganha suas pernas.
O homem estarrecido, não consegue segurar seu esporro, percebendo que aquele sexo é muito mais perfeito e rosado do que ele jamais havia provado.
   Protuberante, brilhava ao sol vermelho que lançava suas luzes no líquido da boceta aberta. Sua entrada parecia uma fenda comprida e estreita e ao contorcer-se no chão, esfregando seu clitóris junto ao focinho do bicho. A mulher, lasciva e deliciosa, deixou que o homem a visse, sem saber ser observada.
   Ficou brincando de atiçar o seu macho até sujar-se com a terra molhada a beira do riacho e quando seus cabelos já grudavam em sua cara, seus gemidos denunciavam seu estase interminável. Por mais que se debatesse, seus dedos não paravam de entrar e sair daqueles buracos úmidos.
   O cavalo aproximava seu focinho do meio das pernas da sua dona e instigava-se. Inquietava-se mais e mais.
   A mulher beliscava seus grandes lábios, tocava sua vulva, num ritmo que conduzia seus urros num padrão de intensidade e morgação e levava o homem cada vez mais próximo da loucura. Ele não ousou interromper.
   Cai, exausta, a pornográfica figura.
   Alguns segundos depois, levanta-se, joga sua cabeleira emaranhada por cima dos ombros e submerge no rio.
   Quando a mulher, tendo o olhar em direção ao sol, levanta-se da água, concede inocente ao homem que lhe observa o deslumbre de seus olhos, gotas de mel faiscantes. Dourados. Cristalinos.
   Seus lábios macios, fartos, não poderiam ficar sem os beijos desejosos e vulgares dele que a adorava naquele momento.
   Precisava possuir a devassa com toda sua força, saciar a sua luxúria pecaminosa.
   Como aparição, o homem surge por detrás das pedras, com seu caralho negro e viçoso apontando pro céu.
   Ela dá um passo para trás surpresa e cobre seus seios pesados. Foi apenas um impulso.
   Mal olha para o exemplar de macho da sua espécie se aproximar e sabe que aquele cacete reluzente, poderia dilacerar suas entranhas. Ele estava ali, pronto pra ser lambido, chupado, devorado por seus lábios gulosos e eufóricos.
   Enfiou-lhe todo na boca, fazendo o coração e todo o corpo do homem pulsar forte e sua respiração aumentar. Ele urrava como uma besta, jogando com força o ar de suas ventas, enquanto a messalina profana sugava-o vorazmente. Inclinava-se pra frente e pra trás, deixando a mostra, seu traseiro respingado de água, dançando para ele.
   Tomado pelo frenesi que a boca fumegante causava, entrelaça seus dedos com os cabelos dela e lança-a contra as pedras, penetrando seu ânus contraído pela brusca pancada, aos poucos se abrindo e arrancando gritos longos de um prazer violento o qual a devassidão feminina daquela cucumbina depravada sonhava, ao se masturbar na borda do riacho minutos antes.
    Ela estremecia de tesão, enquanto ele estocava-a como num cavalgue desembestado de seu fiel animal, eriçado com o cheiro de amor selvagem que inundava o local.
   Antes que sua porra enchesse aquele corpo de calor e seiva, ele beija sua boca doce e põe-na de joelhos para que pudesse golpear-lhe as bochechas rosadas da putona, sorridente, com a língua de fora.
   Come-lhes os peitos e segurando apenas por eles, recostando numa pedra, suspende-a e encaixa sua boceta quente e melada, que aperta e solta seu caralho enquanto rebola em cima dele.
   São deuses naquele momento.
   Seus beijos e mordidas brutais, cusparadas e arranhões, como numa disputa bárbara de domínio, não se importam com a noite chegando e continuam seqüenciados, intermináveis noite adentro.
   A mistura de suor e porra pelos seus corpos, vai sendo aliviada pelas águas daquele lugar.
   Exaustos, entregam por uns segundos, seus corpos ao cansaço.
   A abertura da vagina da meretriz eqüina está lacerada, crescida e rosada. Mal pode esperar a recuperação de seus fôlegos para deixá-la ainda mais violentada.
   Seu verdadeiro macho, adormecido, com o rosto entre suas coxas, ainda permanece rijo, mesmo demente, acabado.
   Aos poucos, despertam e se banham mais uma vez, sob a luz da lua crescente que acabava de sair, anunciando o início de tudo o que é próspero.
   As estrelas agora, também pintam a água do riacho.
   Eles se olham, se afagam e se sugam alimentando-se. Seus ombros se tocam em um abraço de terna satisfação.
    Juntos, sobem as costas do cavalo paciente e ainda nus, cavalgam rindo, sentindo bater o vento que sopra e seca suas peles.
    Parecem crianças comungando com a vida que os cerca.
   A noite começa.
   Todo resto também.

O chileno


   Liana ama o mar.
   Nasceu e cresceu entre as ondas. Sua pele que um dia foi clara e sensível acostumou-se a ser exposta aos raios de sol. Não só vive na praia. Vive a praia, veste oceano.
   Liana conecta-se com os ventos e as nuvens. Com a lua e as marés. Convive com os animais do mangue, nada com os peixes. Adapta-se de acordo com a natureza que a cerca.
    Tem um corpo pequeno e musculoso. Cabelos cheios, cacheados. Claros nas pontas.
   A cor de seus cabelos e pele contrasta com verde mar de seus olhos e seu grande sorriso.
   Caminha saltitante na areia às 6 horas da manhã. Brinca com a canga que voa no vento. Deita-se na areia e deixa o sol queimar seu rosto, aquecer seus cabelos que se embolam no chão, beijado pelo oceano.
   O sol bronzeia sua pele. Ela veste seu biquíni branco de lacinho. Gosta de quase não ter marcas de biquíni no corpo exceto o da micro tanga dos biquínis idênticos que usa, propositalmente, de modo a destacá-la ainda mais.
   Na manhã de ontem, quando Liana voltou da sua caminhada matinal, cruzou o caminho de ida com um homem o qual nunca havia visto antes.
   Eles se entreolharam, tiraram suas vistas e prosseguiram seu caminho.
   Liana sente seu coração bater mais forte, estimulado pela euforia que tomou conta dos seus pulmões, fazendo-os respirar mais rapidamente, irrigando-os.
   Sentiu uma sensação diferente, um oco no estômago. Percebeu que sua temperatura pélvica crescia. Não pode evitar olhar pra trás.
   Observa o corpo deslocando-se em direção oposta. Ombros largos, pernas fortes. Era alto, cabelos negros cacheados e na altura dos ombros.
   Sentiu o impulso de voltar de seu caminho e puxar qualquer assunto. Poderia contemplar aqueles olhos por algum tempo. Saber como seria seu sorriso. Não ousou.
   Os pés delicados de Liana, desconcentrada, chutam a areia fina e seca que entra pelas frestas de seus dedos.
   Ela se desloca em direção à vila, sem tirar sequer um segundo aquele homem da cabeça.
   Ela abre o portão de bambu e entra na casa. Resolve tomar banho do lado de fora, no chuveiro, próximo ao jardim.
   Dali, Liana pode ver o oceano, as poucas pessoas que passam na rua. Do lado de fora, apenas vê-se seus ombros acima do muro de bambus não nivelados.
   Ela tira a aparte de cima do biquíni e entra de uma vez no chuveirão. Fecha os olhos e
vê os olhos dele. Vira o rosto pra cima e ouve a água grossa fazendo barulho na sua caixa craniana. Expira. Passa as mãos sobre o cabelo para arrumá-lo para trás.
   Liana sente os filetes grossos de água fria massagearem suas costas e imagina como seria o toque daquele estranho. Pensa em um abraço enlaçando-a por inteiro como um caramujo. O sol forte aconchega esse delírio de Liana que inventa sentir o corpo ser envolvido.
   Vira-se de frente para a queda d água do chuveiro e neste momento sente uma rápida brisa, que enrijece seus seios. Auxiliada pelos pingos que dançam escorrendo no colo da menina do mar.
   Ela resolve encostar-se na a parede ao lado do chuveiro. Permanece um pouco ainda sentindo as sensações que a água lhe proporciona, ao beijar-lhe seus seios perfeitos.
  


   Acaricia-se, circulando suas mamas. Desliza seu abdome com a ponta dos dedos e abre as pernas, apertando seu sexo sobre o biquíni. Sente seu clitóris protuberante.   Embola-se para o lado.
   Encosta a cara na parede aquecida que transfere o calor para suas bochechas.    Enquanto sente o jato na sua bunda, arregaça suas nádegas tirando o biquíni do lugar.
   A imagem de Liana neste momento é extremamente forte. Suas belas formas sendo tomadas por um desejo tão árduo, que permite que sua mente faça amor com o calor do sol, envolvendo-a e beijando-a através do reflexo do calor da parede, com a água lambendo seu corpo.
   Curvada, capturando o jato que a excita de costas, cara encostada na parede, as pernas abertas, braços para trás. Abrindo sua rabeta, ela é comida pelo vento, que bate em suas mucosas abertas e resfriam sua epiderme, sobre suas entranhas que queimam. Sua face resplandece prazer.
   Olho fechado, boca aberta, geme tremula.
   Por um instante, recobra a consciência.
   Abre os olhos, olha para os lados. Recompõe-se.
   Tira a parte de baixo do biquíni, sem nenhum romantismo, enrolando os lacinhos, empurrando-o para baixo. Respira.
   Pega um sabonete e esfrega-o rapidamente, torce-o e o pendura no biombo que separa o chuveiro do lavabo.
   Lava-se sóbria, retirando a areia que tinha restado entre suas dobras e lava os cabelos com xampu de coco, como se quisesse tirar aqueles pensamentos da sua cabeça. Por fim, torce o cabelo, sacode seus pingos antes de pegar uma toalha, lava seu chinelo já calçado e desliga o chuveiro. Ela caminha rápido pra dentro de casa e deixa pegadas pelo chão de cimento, que vão sumindo, uma a uma, pouco tempo depois.
   No caminho até o seu quarto morde uma maçã.
   Escolhe um vestido bem fino, com estampa de flores pequenas. A malha cola no seu corpo. Ela é linda.
   Penteia seus cachos com um pente largo e vai pra varanda.
   São 10h.
   Liana pensa no que vai comer no almoço.
   Hoje não vai cozinhar. Decidiu-se.
   Contempla as cores do dia, sentada na rede na varanda.
   O jardim de um verde claro, amarelado, tem algumas bromélias, margaridas. As folhas brilhantes fazem um barulho gostoso e o seu cheiro voa fresco pra dentro de casa.
   Liana hidrata suas pernas massageando-as.

 Levanta-se e pega a coleira de Athon Ele escorrega desembestado e apanha o chapéu da Liana que se ri do desmantelo do cão feliz por que sabe que vai dar uma volta com ela.
   Saem em direção a cidade. Depois de comprar a ração de Athon q alguns mantimentos para casa, ela resolve relaxar um pouco, almoçar um belo peixe na orla. Pede duas águas de coco Uma para ela e outra para o cão, com a língua de fora. Liana se diverte ao vê-lo brincar com a água no prato.
   Antes de o peixe chegar, ela levanta-se e vai ao toalete.
   Ao sair, sua visão é invadida por uma miragem.
   Aqueles mesmo olhos misteriosos. Ele a esperava sair para usar o toalete. Finalmente, seu sorriso.
   _Hola!
   _Hola!
   Ela escancara o sorriso, para respondê-lo e vai até a mesa, esbaforida, sem entender o que estava acontecendo. Nunca havia se sentido assim antes.
   Naquele restaurante, há uma varanda suspensa, mesas com guarda-sóis imensos.
   De lá, você pode ver o pontal de Maracaípe e o caminho para a Praça de Porto de Galinhas. È o lugar preferido de Liana, além de sua casa, para comer.
Athon brinca na areia lá em baixo.
        _ Como esta o peixe?
A voz, com sotaque portunhol, entra pelos ouvidos de Liana e arrepia os pelos do seu pescoço, braços, fazendo-a molhar-se e contrair os músculos de sua vagina descoberta. 
Ela não usa calcinha quando veste vestidinhos. Cruza as pernas arrumando-se e comprime seus grandes lábios como se pudesse conter-se.
   Então responde:
   _ Está ótimo!_ Sorri.
   _Me gustaria pedir o mesmo.
   _ Não quer me acompanhar?
   _Poderia?
   _É claro!
   _Como se chama?
   _Liana.
   _ Meu nome é Antônio.

   Antônio… ele chamava-se Antônio.
   Ele fala e Liana observa-o. Ouve ele dizer que sempre visita o Brasil, que gosta muito de Porto de Galinhas, que é mergulhador. Mora em Santiago no Chile.
   Ela finge que presta atenção nas suas palavras. Observa o vento assanhando seu cabelo e o jeito com que ele ajeita seus cachos atrás das orelhas. As vezes joga a cabeça para tras e o cabelo insiste em roçar-lhe o nariz. 
Antônio tem dedos redondos e compridos. Quando fala sorrí. Tem  um timbre delicioso que desconforta Liana que precisa conter seu impulso de impedi-lo de falar com um beijo. Ele para de falar.
   _Gostarías?
   _Erhh… Sim, claro. A que horas?
 _Poderia levar-te em tu casa e te apanhar después. Tengo que buscar los equipamientos. Ja havia mergulhado antes?
   _Sim, algumas vezes.
   _ Ótimo! Diversión garantida esta tarde.
   _...
   _Lo pescado esta mesmo muy gostoso.
   A caminho de casa, Liana fala:
   _Nos vimos aqui hoje cedo, enquanto caminhávamos.
   _Si. Lembro-me, No hay tenido un segundo sen que recorde-me deste momento.
   Por todo el dia, no hay esquecido de teu rosto dourado. Pensei encontrar-te na cidade. Estive certo.
   _É aquí. Gostaria de entrar um pouco?
   _Preciso ir. Pego-te en 1h.
   _Tá.
   Antonio dá a volta no carro alto e ajuda Liana a descer. Ele a segura pela cintura e a faz pousar no chão. Despede-se com um  beijo amassado na bochecha.
   Liana aspira o cheiro de seu cabelo e barba que entranham na sua pele.
   Entra em casa eufórica, sorridente. Nunca sentira nada igual. Achava que se apaixonara. Joga-se na cama de braços abertos e rí-se para o teto que mais se parece com uma tela, quando ela imagina as cenas desta tarde se materializando. Acontecendo.
   Quando Antônio chega, encontra Liana de biquini azul claro regando as bromélias.
   _Vamos então?_Estou pronta!
   Chegam na marina, estacionam e vão finalmente para água. O equipamento já estava na lancha.
   O dia parecia ter enfeitado-se, assim como Liana havia feito para encontrar-se com Antônio, saudando-os amistosamente.
   Antônio checa os arpões e traz o equipamento para Liana. Para por um momento para apreciá-la cobrir-se com o bloqueador solar.
   _Pronto!
   Você é tão branquinho. Deixa eu passar bloqueador no seu rosto!
   _Por favor.
   Mergulham.
   Liana vai na frente e não usa o macacão.
   Antônio não se concentra nas belezas aquáticas que os cercam
   Vê Liana movimentar-se, abrindo e fechando as pernas. Uma sereia!
   Não há o que fazer em baixo d`´agua naquele momento. Acelera as pernadas e enlaça a cintura sinuosa da bela e faz um sinal para emergirem.
   _ O que foi? _ Diz Liana, tirando a máscara.
   _No puedo respirar.
   _Algum problema com seu equipamento?
   _No consigo respirar com você nadando com este biquini em frente a me... No tão perto de meu corpo. A meu toque...
   Bóiam enquanto se olham.
   Seus olhos se engolem. Seus corpos se aproximam.
   _Por que então não deixamos as falas e motivos de lado e seguimos o que nossos instintos tentam nos dizer desde hoje cedo?
   _Quiero respirar-te!

   Antônio leva suas mãos até a cabeça de Liana e une suas bocas. Ela expira devagar, enquanto ele inspira o ar de seus pulmões e o devolve para ela. Seus corpos se unem e a eletricidade dos dois flui violenta.
   Se atracam na água, absorvem suas salivas e buscam suas línguas esfregando-se, deslizando com a água. Antônio os conduz para a rede que toca agua.
   Jogam seus equipamentos do lado e se engancham, beijando-se, como se o ar viesse apenas de dentro de um para o outro.
   Ao beijarem-se, acariciam-se e embolam-se extasiados arrancando as roupas.
   Ela escorrega dos braços dele e sobe a rede até a proa. Olha para tras. Pede que ele espere, fazendo um sinal com a mão.
   Liana já não tem a parte de cima do biquini. Fica de costas para ele, se empina de uma vez só, puxa os lacinhos da tanga azul. A lycra do biquini encolhe e se enfia entre os lados da sua boceta.
   Os hormônios de Antônio fervilham em seu belo corpo. Ela abaixa-se, agachando-se e lhe chama.
   Ele aproxima-se. Um felino prestes a dar um bote. Então o faz!
   Beija o fim da sua coluna, onde encontra vestigios da cor original de Liana e sugando sua pele, chupa suas carnes até experimentar o gosto dela. E deleita-se.
   Esfrega a cara na boceta de Liana, arregaça sua bundona redonda e fode superficialmente seu cu e boceta, alternando língua e nariz aspirando-a que treme de prazer, sentada na cara dele.
   Da xota da menina, uma baba escorre tão cristalina e viscosa que instiga as taras secretas de Antônio.
   Ele alcança um laço de cordas, pouco acima da cabeça de Liana e segurando seus dois punhos, com uma só mão enrola-os com a corda usando a outra mão livre. Faz isso, tao rapidamente, que surpreende a nativa, fazendo-a arregalar os olhos verdes, relaxando depois e sorrindo.
   _Quero que me tome como você desejar. Não me importa o que queira. Eu quero tudo o que vier de você.
   Antônio equilibra-se na rede e suspende o quadril bronzeado daquela mulher tesuda, rígida e macia. Fecha seu punho e o fórça contra a boceta babada que se abre para isso.
   Ela geme, delirante, sentindo a mão fechada de Antônio deslizar para dentro dela.
   O chileno enfia seu polegar no cu de Liana e o puxa para cima, soltando mais ainda seus musculos. Cospe-o. Lambe-o.
   Gira seu pulso dentro da menina e o tira bruscamente, esfregando sua mão lubrificada em suas ancas.
   Acariciando seus seios por tras, encaixando seu corpo no dela, até conseguir beijar-lhe a nuca. Mordiscá-la.
   Abrupto, novamente enrola os cabelos da menina em suas mãos e empurra o cacete pálido no rabo dela, que se empina, eletrizada de prazer.
   Antônio fode Liana, que sente a força do choque entre seus corpos faiscando dentro dela, mas quente que o sol queimando seus corpos unidos partilhando a beleza da paisagem.
   Ele goza e continua fodendo-a, até que cai ao seu lado e gira seu corpo na rede atirando-se ao mar, refrescando-se.
   Alguns minutos depois, refeito, ele emerge e a liberta da corda.
   Leva Liana em seus braços, até a parte de cima da lancha.
   Ofegante e suada, ela pede algo para beber.
   Antônio busca uma jarra de água de coco. Ela entorna a jarra, sedenta, não deixando uma só gota nela. Ainda com a respiração acelerada, sobe nas laterais do barco e flecha o mar.
   Liana nunca havia estado tão feliz!
   Pensa que os seus instintos estavam certos. Que aquele homem tinha que ser dela. Ao menos uma vez.
   Antônio observa o corpo de sereia que contorce-se na água como um golfinho. O encantamento não pode ser maior.
   Volta finalmente ao barco, enlaçando seu corpo nu ao dele. Beijam-se apaixonados e olham-se como se se beijassem ainda. Os olhos também fazem amor.
   Ela o conduz para a cabine. O faz sentar na bancada que é alta e quase sem curvar-se, começa a mamar seu pau que é sempre duro.
   É suave e carinhosa contrastando com o estilo de Antônio, sendo simplesmente divina aos olhos dele, pela sua delicadeza e destreza oral.
  Doce ela acaricia seus testículos, panturrilhas, coxas, arranha o seu abdome e desce com a ponta da língua lambendo todo o músculo peniano, comprimindo seu períneo com o rosto, sugando-o e manipulando seu sexo desde a glande até seu cu, estimulando-o, fazendo-o eletrizar-se, da mesma forma que ela havia sentido minutos antes.
   Repete-se até sentir que ele está prestes a gozar. Então para e aperta seu cacete, circula seus testículos com os dedos indicador e polegar da outra mão e os puxa delicadamente para baixo.
   Sobe na bancada, estapeia Antônio bem no meio da sua  cara  e empurra seu maxilar, imobilizando seus braços com as pernas, enquanto monta sua pica deslizando lento e estocando-o. Lento e estocando. Rebola-se. Repete-se.
   Antônio não quer livrar-se desta dominação frágil. Submete-se, ainda que lhe fosse simples livrar-se.
   Liana cavalga seu pau como uma deusa marinha. Não demora e o gozo espasmódico dele, enche mais uma vez o corpo de Liana de porra farta. Ela cavalga enquanto tenta conter o corpo de Antônio que se debate e ajuda no clímax do orgasmo dela, quando a fórça a contrair-se, irrigando-se. Ela deixa-se cair sobre seu peito por um curto espaço de tempo.
   Desliza sobre seu corpo suado e chupa os dedos dos seus pés, ao chegar no chão da embarcação. Antônio estremece. Apaga.
   Quando acorda, procura a menina com os olhos entreabertos e se depara com uma cena inesperada.
   Liana, tendo arrastado um banco até o manche, fode-se, embalando-se para frente e para tras, mirando as pontas arredondadas de madeira para dentro de sí.
   Antônio sente seu cacete inflar-se como um baiacu ameaçado.
   Por falar em cu, foi exatamente lá que os três dedos dele foram se enfiar. Ele sugava  as tetas de Liana e a estimulava analmente, vendo-a, divertir-se com o manche...
   Liana vai e vem com o banquinho e o barco movimenta-se um pouco para ambos os lados.
   Enquanto faz isso, leva uns tapinhas nos peitos que pulam e empina sua rabeta para levar as dedadas de Antônio que não se contém.
   Arranca Liana do banquinho  e a faz ajoelhar-se.
   Fode sua boca novamente. Os lábios de Liana são macios, deliciosamente ágeis. Isso faz Antônio querer que aquela sensação tesuda de quase gozo dure para sempre.
   Ainda experimentaram outras posibilidades. Exploravam seus corpos tomados de paixão e lascivia.
   Ao voltarem para terra, Antônio leva Liana para casa.
   Tomam um chá de frutas que ela  prepara e conversam sobre trivialidades.
   O por do sol cor de pessego invade a varanda.
   Após respirarem-se, beijarem-se, amarem-se, comerem-se, sentirem-se dentro um  do outro, puderam por fim descansar seus corpos saciados, balançando-se na rede, ouvindo os grilos que anunciam a noite chegando
   Ela parecerá curta para estarem juntos.
   Como todos os outros momentos dos quinze dias que passaram a partir dali.
   Nunca mais se encontraram novamente.







terça-feira, 4 de outubro de 2011

A Vizinha


   D. Carmem é a mulher mais gostosa do condomínio.
   Linda, alta, seios volumosos e redondos, cintura fina, musculosa. Um puta rabão.
   Não tem filhos. Veste-se muito bem, muito elegante e discreta.
   É advogada, mas não advoga. Seu marido Eduardo, diz, que não é necessário, já que vai muito bem nos negócios (obrigado) e prefere que D. Carmem receba os amigos e cuide do seu corpo e intelecto.
   Ela é dedicada e ama o seu marido. Dispõe seu tempo entre a academia, a clínica de estética e os afazeres domésticos.
   Tem empregada, mas é sempre D. Carmem que cozinha, na maioria das vezes, por que é hobby e um agrado que gosta de fazer ao marido.
   Eduardo é um pouco mais velho, deve ter uns quarenta e cinco anos e é louco por futebol.
   Assiste a todos os campeonatos. Não tem hora. Pára tudo para ver os jogos, sejam eles estaduais, nacionais ou internacionais.
   É corinthiano (coitado). Mas, mesmo quando os “Gambás”, digo, o “Timão” não joga, ele deixa de acompanhar todos os lances com atenção.
   Domingo é futebol society. Sábado futvolley na praia. Tem um time de mulheres que pagam maior pau pra ele, que continua sarado, mesmo com toda aquela cerveja.
   Mas Eduardo só tem olhos pra sua esposa deliciosa... Concordo!
   Eduardo sempre traz os amigos pra assistirem a alguns jogos em casa e orgulha-se de como D. Carmem os recebe bem. Respeita muito sua mulher. Não tem ciúmes, por que sabe que ela é uma dama. Jamais vulgar.
   Os homens se apinham na sala e enchem-se de cerveja e uísque. D. Carmem sempre serve alguma coisa para eles comerem, enquanto alguns, mesmo que discretamente, a comem com os olhos.
   Loira. Cabelos compridos, bem penteados, deixa o perfume deles quando traz alguma cerveja ou leva algum prato para a cozinha.
   Às vezes assiste um pouco da partida ao lado de Eduardo. Cruza as pernas. Difícil de se concentrar no jogo nesta hora.
   Apesar deste fanatismo de Eduardo, ele é um bom marido.
   O último presente que comprou pra sua esposa, é algo com o qual ela sonhava há tempos.
   É um carro zerinho, só pra ela.
   Aquele mesmo! Exatamente o que ela queria!
   Eduardo tem suas manias.
   D. Carmem também tem as suas.
   A que mais gostamos, desde que ela ganhou o possante no aniversário, é de vê-la aos domingos, enquanto seu marido está no society, lavar seu carro, no pátio externo da garagem sob a luz incandescente do sol.
   D. Carmem tem pernas tão fortes e musculosas quanto às de Eduardo. Parece que ela joga futebol também.
   Todo domingo, por volta das 9h da manhã, eu e meus amigos vamos ver D. Carmem lavar o carro, com a desculpa de irmos jogar pebolim no pátio. Tem portas de vidro, dá pra ver tu-di-nho!
   D. Carmem desce pelo elevador com aquele cheiro gostoso que ela tem e traz um balde, flanelas, cera, esponja, um arsenal.
   Como aqui em Recife faz muito calor, ela sempre está só com a parte de cima do biquíni e com um shortinho por cima da parte de baixo.
   Nada de muito escandaloso. Mas, qualquer coisa naquela mulher é um escândalo!
   Quando a água começa a bater no short claro, dá pra ver o formato do biquíni entrando na bunda dela. As gotículas entre seus peitos. Nunca sei se ela percebe que olhamos e finge que não, por que está sempre de óculos escuros.
   Ela põe uns sons meio psy e fica se balançando enquanto lava as portas e as janelas do carro. Aquele carro que é o xodó do prédio. A gente o adora!
   Eu gosto quando ela lava o teto e se esparrama em cima dele pra chegar até o outro lado. Empina a rabeta neste movimento e o short sobe um pouco. Divide sua boceta graúda, mostrando o desenho do meio de suas pernas, deixando todo mundo babão.
   Ela passa horas nessa tortura.
   Quando está com sede, abre a boca e o jato do squeeze cai dentro e fora dela. Ela molha a cara os peitos...
   Legal também é quando ela escova as calotas e os pneus. Por que agacha com as pernas abertas e fica dando pulinhos ao som do trance. A bunda dela que é malhada e bronzeada, fica com um desenho louco!
   Dá vontade de morrer chupando aquele rabo!
   Eu guardo um segredo, desde há bem pouco tempo atrás.
   Eu vou contar.
   Sei que te deixei de pau duro ao falar da Carminha. Sacanagem não dizer o que rolou pra você.
   Dia desses, a galera toda tinha subido pra almoçar e eu fiquei arrumando as coisas que estavam espalhadas.
   Ela bateu a porta do carro e veio em minha direção.
   _Por favor, não quer me ajudar com estas coisas?
   _Claro! _ E peguei o balde e as tralhas que ela carregava.
   No elevador, o celular dela toca.
   _Oi... Por quê? Futebol de novo?
   Mas hoje... Tá, tá. Tudo bem, então (suspira). _ “Clic”. Desliga.
   Quando chegamos ao ap, ela me ofereceu coca-cola.
   _ Ta um calor!
   _É. _ disse.
   Quantos anos você tem?
   _18.
   _Você joga futebol?
   _Não. Pebolim, vídeo game, buraco. Gosto de cartas.
   _Prefiro homens que gostem mais de buraco do que de bola (suspiro).
   Ela virou-se e me pegou olhando para o rabão dela.
   _Você gosta?
   _Go - gosto.
   _Já vi você me olhando, lá em baixo.
   _...(olhando pro chão).
   _Pelo menos, você me olha... Gasto horas na academia... Olha só! _ E me puxa para o quarto deles.
   _ Passo tudo isso, todo dia! Cuido de mim, mais do que este carro e esta casa. Mas ele só vê a bola na frente dele.
   _ Veja! Põe seu pezinho na ponta da cama e desliza minha mão do joelho até a dobra da sua coxa. Sinto sua virilha morna.
   _Sabe dirigir?
   _Se-sei!
   _ Hoje você vai dirigir a máquina do Eduardo.Vem cá! _Diz, enquanto me pega pelo queixo e chega bem juntinho de mim.
   _ Mas antes, você vai ter que lavar.
   Fomos para a suíte e ela põe a banheira pra encher. E coloca uns trocinhos lá dentro, coloridos, que tem o cheirinho dela. Então, eu resolvi parar de babar e tremer pensando no Eduardo e aproveitar, afinal, ainda nem tinha começado o primeiro tempo!
   Peguei o chuveirinho e enquanto ela jogava as pedrinhas, bolinhas e despejava espuma na banheira, eu terminei de molhar seu shortinho azul. Que boceta era aquela?!?
   Carmem estava de quatro, na beira da banheira. Eu peguei uma bucha e comecei a esfregar sua bundona em movimentos circulares, como ela fazia lá no pátio, horas atrás.
   Subi pelas costas e desabotoei seu biquíni. Ela tinha seios tão bonitos, que quase não se mexeram quando soltei o soutien. Ela se senta na borda da banheira e eu ensabôo seus peitões lindos. Os bicos ficam menores. Ela deixa seu pescoço cair pra trás.
   _Ahhhh...
   Abriu as pernas e eu chupei a água com sabão que encharcava o short dela em cima daquela boceta enorme e gostosa.
   Puxei-o para baixo e pude ver a marca do seu biquíni e seus pelos loiros que começavam com um caminho desde o umbigo até sua boceta dourada.
   Ela subiu suas pernas e me deixou vê-la por dentro.
   _Caralho!
   Abri seu clitóris e jorrei um jato de água tremida nela. Ela também tremeu. Começou a ficar muito pirada. Meu pau doendo dentro da bermuda.
   Soltei a porra do chuveirinho que fez um molhadeiro danado e subi em cima dela. Ela gostou de sentir o meu cacete. Começou acariciá-lo. Beijou-me.
   _Gostoso...
   Lambi seu queixo e pescoço e me enterrei nos peitões dela. Lambi e chupei os dois.
   Ela gemia e me arranhava, puxava meus cabelos.
   Enfiei meu dedo no seu rabo timidamente. Ela deixou. Depois, empurrou minha cara pra sugar a sua buça meladinha, se abrindo toda pra mim. Achei que estava sonhando.
   Fomos pra banheira que já estava cheia d´água e espuma e ela arrancou minha bermuda assim fazendo um barulho manhoso e se esfregando toda em mim, igual uma gata. Começou a me chupar. Meu pau estava tão duro, que eu nunca o vi ficar tão grande e nem com tantas veias antes!
    Ela me chupava e olhava pra mim. Metia tudo na boca. Chupou-me até eu gozar grosso na cara dela. Ela lambeu tudo enquanto eu arfava e fez isso até eu controlar minha respiração. Meu pau nem chegou a ficar mole. Ela empinou o seu rabão e me disse:
   _Pra dar a partida, engate a primeira!
   Eu enfiei o meu pau até as bolas naquela gostosa. Fodí sua boceta quente e ela ficava fazendo barulho de motor.
   _Vrrrrummm! _ Tipo, imitando marchas.
   Eu freiava nos cabelos dela e fazia as curvas mudando o corpo dela de direção, metendo de outro lado. Acabamos fodendo de quase todos os ângulos possíveis.
   Metia no seu cu e depois na sua xotinha macia, toda ensaboada.
   Ela não parava de mudar as marchas no ritmo da nossa trepada e quando gozou, fez um som de batida e se jogou dentro da banheira.


   Mulheres se reestabelecem muito rápido!!! Apesar de eu ter levado um puta susto quando ela fez aquele barulhão e me deixou de pau duro enquanto mergulhou me enchendo a cara e os olhos de água, logo jogou o cabelão pra trás, sorriu e arranhou minhas coxas, vindo em minha direção.
   Ela sobe no meu colo e me beija com força. Chupa minhas bochechas, beija meus olhos, queixo... Belisca meus mamilos de um jeito gostoso. Esfrega-se, escorrega seus peitões nos meus e enlaça meu pau com eles.
   Fiquei muito louco em ver aquela mulher séria e intocável, lambendo a cabeça do meu pau, rindo, me provocando, enquanto deslizava seus seios firmes, redondos, com sua marquinha de biquíni.
   Não demorou muito pra eu gozar nas tetas de D. Carmem. Ela engoliu meu caralho antes que eu esporrasse na cara de puta que ela fazia. Não desperdiçou uma só gota da minha porra.
   Eu parecia estar tendo um ataque epiléptico e a vacona não parava de sugar meu cacete, diminuindo a pressão dos lábios e bochechas aos poucos, enquanto eu parava de bufar e meu pau já queria fodê-la de novo.
   Meu corpo produzia um tipo de droga efervescente que queimava meus músculos e me ligava de novo, só que numa corrente mais forte.
   Arranquei D. Carmen, puxando-a pelos cabelos de cima do meu pau duro, louco pela maníaca sugadora bem a minha frente e ao desengatá-la do boquete ouvi um barulho como um desentupidor. A cabeça do meu caralho, sensível, sentiu o sangue voltar a se espalhar.
   Ela rangeu os dentes e ligou seu motor outra vez. Tremeu, fazendo seus peitos pularem, ficando de quatro pra mim.
   _Vrrrummmm! Vrrrrumm! Por favor, senhor bombeiro, queira encher meu tanque, sim?_ E pega na minha pica.
   _Meta-me esta mangueira e complete!
   _A senhora é quem manda!
   Gozei mais uma vez, agora no seu rabo. Estoquei aquele cu que é a visão do paraíso e a louca da Carmen passando as marchas...Isso me ensandecia! Deixava-me tão louco, quanto aquela piranha sacana...



   Tomamos a tal coca.
   Ela se enrola num roupão felpudo, enquanto eu beijo seus pezinhos com cheiro de hidratante. Quando ela começa a desembaraçar os cabelos, ouvimos o Eduardo chegar.
   Mais do que rápido, ela chuta o cano da banheira vazia, que racha levemente.
   _Obrigada, Tiago. Diga a sua mãe, que agradeço e estou aguardando.
   _Tá, ta.
   _O que houve aqui?
   _Derrubei um de meus halteres no cano da banheira, amor. O Tiago veio me avisar que a mãe dele, a síndica, já vai ligar pro encanador, pra consertar isso logo.
   Olha só que bagunça! Dê uma gorjeta para ele, por que foi ele que deu um jeito no molhadeiro que tava aqui. Inundou tudo! Olha como está todo molhado!
   _ Obrigado rapaz. Tome. Agora pode ir.
   _Como foi o jogo meu amor?
   _3x0. Não marcamos nenhum gol.
   _Quer comer alguma coisa?
   _Não. Estou cansado. Talvez por isso o placar.
   _É. Quem não faz, leva.
   _Vou dormir um pouco, estou cansado.
   _Eu também, mas morrendo de fome. Ainda tem um “franguinho” na cozinha.
   _Zzzzzzzzzzzzzzz!
   Eu já segurava minha rola, um taco de beisebol! Antes de sair, pela porta da cozinha, ainda ampliei o placar.
    4x0 para o time visitante.