Liana ama o mar.
Nasceu e cresceu entre as ondas. Sua pele que um dia foi clara e sensível acostumou-se a ser exposta aos raios de sol. Não só vive na praia. Vive a praia, veste oceano.
Liana conecta-se com os ventos e as nuvens. Com a lua e as marés. Convive com os animais do mangue, nada com os peixes. Adapta-se de acordo com a natureza que a cerca.
Tem um corpo pequeno e musculoso. Cabelos cheios, cacheados. Claros nas pontas.
A cor de seus cabelos e pele contrasta com verde mar de seus olhos e seu grande sorriso.
Caminha saltitante na areia às 6 horas da manhã. Brinca com a canga que voa no vento. Deita-se na areia e deixa o sol queimar seu rosto, aquecer seus cabelos que se embolam no chão, beijado pelo oceano.
O sol bronzeia sua pele. Ela veste seu biquíni branco de lacinho. Gosta de quase não ter marcas de biquíni no corpo exceto o da micro tanga dos biquínis idênticos que usa, propositalmente, de modo a destacá-la ainda mais.
Na manhã de ontem, quando Liana voltou da sua caminhada matinal, cruzou o caminho de ida com um homem o qual nunca havia visto antes.
Eles se entreolharam, tiraram suas vistas e prosseguiram seu caminho.
Liana sente seu coração bater mais forte, estimulado pela euforia que tomou conta dos seus pulmões, fazendo-os respirar mais rapidamente, irrigando-os.
Sentiu uma sensação diferente, um oco no estômago. Percebeu que sua temperatura pélvica crescia. Não pode evitar olhar pra trás.
Observa o corpo deslocando-se em direção oposta. Ombros largos, pernas fortes. Era alto, cabelos negros cacheados e na altura dos ombros.
Sentiu o impulso de voltar de seu caminho e puxar qualquer assunto. Poderia contemplar aqueles olhos por algum tempo. Saber como seria seu sorriso. Não ousou.
Os pés delicados de Liana, desconcentrada, chutam a areia fina e seca que entra pelas frestas de seus dedos.
Ela se desloca em direção à vila, sem tirar sequer um segundo aquele homem da cabeça.
Ela abre o portão de bambu e entra na casa. Resolve tomar banho do lado de fora, no chuveiro, próximo ao jardim.
Dali, Liana pode ver o oceano, as poucas pessoas que passam na rua. Do lado de fora, apenas vê-se seus ombros acima do muro de bambus não nivelados.
Ela tira a aparte de cima do biquíni e entra de uma vez no chuveirão. Fecha os olhos e
vê os olhos dele. Vira o rosto pra cima e ouve a água grossa fazendo barulho na sua caixa craniana. Expira. Passa as mãos sobre o cabelo para arrumá-lo para trás.
Liana sente os filetes grossos de água fria massagearem suas costas e imagina como seria o toque daquele estranho. Pensa em um abraço enlaçando-a por inteiro como um caramujo. O sol forte aconchega esse delírio de Liana que inventa sentir o corpo ser envolvido.
Vira-se de frente para a queda d água do chuveiro e neste momento sente uma rápida brisa, que enrijece seus seios. Auxiliada pelos pingos que dançam escorrendo no colo da menina do mar.
Ela resolve encostar-se na a parede ao lado do chuveiro. Permanece um pouco ainda sentindo as sensações que a água lhe proporciona, ao beijar-lhe seus seios perfeitos.
Acaricia-se, circulando suas mamas. Desliza seu abdome com a ponta dos dedos e abre as pernas, apertando seu sexo sobre o biquíni. Sente seu clitóris protuberante. Embola-se para o lado.
Encosta a cara na parede aquecida que transfere o calor para suas bochechas. Enquanto sente o jato na sua bunda, arregaça suas nádegas tirando o biquíni do lugar.
A imagem de Liana neste momento é extremamente forte. Suas belas formas sendo tomadas por um desejo tão árduo, que permite que sua mente faça amor com o calor do sol, envolvendo-a e beijando-a através do reflexo do calor da parede, com a água lambendo seu corpo.
Curvada, capturando o jato que a excita de costas, cara encostada na parede, as pernas abertas, braços para trás. Abrindo sua rabeta, ela é comida pelo vento, que bate em suas mucosas abertas e resfriam sua epiderme, sobre suas entranhas que queimam. Sua face resplandece prazer.
Olho fechado, boca aberta, geme tremula.
Por um instante, recobra a consciência.
Abre os olhos, olha para os lados. Recompõe-se.
Tira a parte de baixo do biquíni, sem nenhum romantismo, enrolando os lacinhos, empurrando-o para baixo. Respira.
Pega um sabonete e esfrega-o rapidamente, torce-o e o pendura no biombo que separa o chuveiro do lavabo.
Lava-se sóbria, retirando a areia que tinha restado entre suas dobras e lava os cabelos com xampu de coco, como se quisesse tirar aqueles pensamentos da sua cabeça. Por fim, torce o cabelo, sacode seus pingos antes de pegar uma toalha, lava seu chinelo já calçado e desliga o chuveiro. Ela caminha rápido pra dentro de casa e deixa pegadas pelo chão de cimento, que vão sumindo, uma a uma, pouco tempo depois.
No caminho até o seu quarto morde uma maçã.
Escolhe um vestido bem fino, com estampa de flores pequenas. A malha cola no seu corpo. Ela é linda.
Penteia seus cachos com um pente largo e vai pra varanda.
São 10h.
Liana pensa no que vai comer no almoço.
Hoje não vai cozinhar. Decidiu-se.
Contempla as cores do dia, sentada na rede na varanda.
O jardim de um verde claro, amarelado, tem algumas bromélias, margaridas. As folhas brilhantes fazem um barulho gostoso e o seu cheiro voa fresco pra dentro de casa.
Liana hidrata suas pernas massageando-as.
Levanta-se e pega a coleira de Athon Ele escorrega desembestado e apanha o chapéu da Liana que se ri do desmantelo do cão feliz por que sabe que vai dar uma volta com ela.
Saem em direção a cidade. Depois de comprar a ração de Athon q alguns mantimentos para casa, ela resolve relaxar um pouco, almoçar um belo peixe na orla. Pede duas águas de coco Uma para ela e outra para o cão, com a língua de fora. Liana se diverte ao vê-lo brincar com a água no prato.
Antes de o peixe chegar, ela levanta-se e vai ao toalete.
Ao sair, sua visão é invadida por uma miragem.
Aqueles mesmo olhos misteriosos. Ele a esperava sair para usar o toalete. Finalmente, seu sorriso.
_Hola!
_Hola!
Ela escancara o sorriso, para respondê-lo e vai até a mesa, esbaforida, sem entender o que estava acontecendo. Nunca havia se sentido assim antes.
Naquele restaurante, há uma varanda suspensa, mesas com guarda-sóis imensos.
De lá, você pode ver o pontal de Maracaípe e o caminho para a Praça de Porto de Galinhas. È o lugar preferido de Liana, além de sua casa, para comer.
Athon brinca na areia lá em baixo.
_ Como esta o peixe?
A voz, com sotaque portunhol, entra pelos ouvidos de Liana e arrepia os pelos do seu pescoço, braços, fazendo-a molhar-se e contrair os músculos de sua vagina descoberta.
Ela não usa calcinha quando veste vestidinhos. Cruza as pernas arrumando-se e comprime seus grandes lábios como se pudesse conter-se.
Então responde:
_ Está ótimo!_ Sorri.
_Me gustaria pedir o mesmo.
_ Não quer me acompanhar?
_Poderia?
_É claro!
_Como se chama?
_Liana.
_ Meu nome é Antônio.
Antônio… ele chamava-se Antônio.
Ele fala e Liana observa-o. Ouve ele dizer que sempre visita o Brasil, que gosta muito de Porto de Galinhas, que é mergulhador. Mora em Santiago no Chile.
Ela finge que presta atenção nas suas palavras. Observa o vento assanhando seu cabelo e o jeito com que ele ajeita seus cachos atrás das orelhas. As vezes joga a cabeça para tras e o cabelo insiste em roçar-lhe o nariz.
Antônio tem dedos redondos e compridos. Quando fala sorrí. Tem um timbre delicioso que desconforta Liana que precisa conter seu impulso de impedi-lo de falar com um beijo. Ele para de falar.
_Gostarías?
_Erhh… Sim, claro. A que horas?
_Poderia levar-te em tu casa e te apanhar después. Tengo que buscar los equipamientos. Ja havia mergulhado antes?
_Sim, algumas vezes.
_ Ótimo! Diversión garantida esta tarde.
_...
_Lo pescado esta mesmo muy gostoso.
A caminho de casa, Liana fala:
_Nos vimos aqui hoje cedo, enquanto caminhávamos.
_Si. Lembro-me, No hay tenido un segundo sen que recorde-me deste momento.
Por todo el dia, no hay esquecido de teu rosto dourado. Pensei encontrar-te na cidade. Estive certo.
_É aquí. Gostaria de entrar um pouco?
_Preciso ir. Pego-te en 1h.
_Tá.
Antonio dá a volta no carro alto e ajuda Liana a descer. Ele a segura pela cintura e a faz pousar no chão. Despede-se com um beijo amassado na bochecha.
Liana aspira o cheiro de seu cabelo e barba que entranham na sua pele.
Entra em casa eufórica, sorridente. Nunca sentira nada igual. Achava que se apaixonara. Joga-se na cama de braços abertos e rí-se para o teto que mais se parece com uma tela, quando ela imagina as cenas desta tarde se materializando. Acontecendo.
Quando Antônio chega, encontra Liana de biquini azul claro regando as bromélias.
_Vamos então?_Estou pronta!
Chegam na marina, estacionam e vão finalmente para água. O equipamento já estava na lancha.
O dia parecia ter enfeitado-se, assim como Liana havia feito para encontrar-se com Antônio, saudando-os amistosamente.
Antônio checa os arpões e traz o equipamento para Liana. Para por um momento para apreciá-la cobrir-se com o bloqueador solar.
_Pronto!
Você é tão branquinho. Deixa eu passar bloqueador no seu rosto!
_Por favor.
Mergulham.
Liana vai na frente e não usa o macacão.
Antônio não se concentra nas belezas aquáticas que os cercam
Vê Liana movimentar-se, abrindo e fechando as pernas. Uma sereia!
Não há o que fazer em baixo d`´agua naquele momento. Acelera as pernadas e enlaça a cintura sinuosa da bela e faz um sinal para emergirem.
_ O que foi? _ Diz Liana, tirando a máscara.
_No puedo respirar.
_Algum problema com seu equipamento?
_No consigo respirar com você nadando com este biquini em frente a me... No tão perto de meu corpo. A meu toque...
Bóiam enquanto se olham.
Seus olhos se engolem. Seus corpos se aproximam.
_Por que então não deixamos as falas e motivos de lado e seguimos o que nossos instintos tentam nos dizer desde hoje cedo?
_Quiero respirar-te!
Antônio leva suas mãos até a cabeça de Liana e une suas bocas. Ela expira devagar, enquanto ele inspira o ar de seus pulmões e o devolve para ela. Seus corpos se unem e a eletricidade dos dois flui violenta.
Se atracam na água, absorvem suas salivas e buscam suas línguas esfregando-se, deslizando com a água. Antônio os conduz para a rede que toca agua.
Jogam seus equipamentos do lado e se engancham, beijando-se, como se o ar viesse apenas de dentro de um para o outro.
Ao beijarem-se, acariciam-se e embolam-se extasiados arrancando as roupas.
Ela escorrega dos braços dele e sobe a rede até a proa. Olha para tras. Pede que ele espere, fazendo um sinal com a mão.
Liana já não tem a parte de cima do biquini. Fica de costas para ele, se empina de uma vez só, puxa os lacinhos da tanga azul. A lycra do biquini encolhe e se enfia entre os lados da sua boceta.
Os hormônios de Antônio fervilham em seu belo corpo. Ela abaixa-se, agachando-se e lhe chama.
Ele aproxima-se. Um felino prestes a dar um bote. Então o faz!
Beija o fim da sua coluna, onde encontra vestigios da cor original de Liana e sugando sua pele, chupa suas carnes até experimentar o gosto dela. E deleita-se.
Esfrega a cara na boceta de Liana, arregaça sua bundona redonda e fode superficialmente seu cu e boceta, alternando língua e nariz aspirando-a que treme de prazer, sentada na cara dele.
Da xota da menina, uma baba escorre tão cristalina e viscosa que instiga as taras secretas de Antônio.
Ele alcança um laço de cordas, pouco acima da cabeça de Liana e segurando seus dois punhos, com uma só mão enrola-os com a corda usando a outra mão livre. Faz isso, tao rapidamente, que surpreende a nativa, fazendo-a arregalar os olhos verdes, relaxando depois e sorrindo.
_Quero que me tome como você desejar. Não me importa o que queira. Eu quero tudo o que vier de você.
Antônio equilibra-se na rede e suspende o quadril bronzeado daquela mulher tesuda, rígida e macia. Fecha seu punho e o fórça contra a boceta babada que se abre para isso.
Ela geme, delirante, sentindo a mão fechada de Antônio deslizar para dentro dela.
O chileno enfia seu polegar no cu de Liana e o puxa para cima, soltando mais ainda seus musculos. Cospe-o. Lambe-o.
Gira seu pulso dentro da menina e o tira bruscamente, esfregando sua mão lubrificada em suas ancas.
Acariciando seus seios por tras, encaixando seu corpo no dela, até conseguir beijar-lhe a nuca. Mordiscá-la.
Abrupto, novamente enrola os cabelos da menina em suas mãos e empurra o cacete pálido no rabo dela, que se empina, eletrizada de prazer.
Antônio fode Liana, que sente a força do choque entre seus corpos faiscando dentro dela, mas quente que o sol queimando seus corpos unidos partilhando a beleza da paisagem.
Ele goza e continua fodendo-a, até que cai ao seu lado e gira seu corpo na rede atirando-se ao mar, refrescando-se.
Alguns minutos depois, refeito, ele emerge e a liberta da corda.
Leva Liana em seus braços, até a parte de cima da lancha.
Ofegante e suada, ela pede algo para beber.
Antônio busca uma jarra de água de coco. Ela entorna a jarra, sedenta, não deixando uma só gota nela. Ainda com a respiração acelerada, sobe nas laterais do barco e flecha o mar.
Liana nunca havia estado tão feliz!
Pensa que os seus instintos estavam certos. Que aquele homem tinha que ser dela. Ao menos uma vez.
Antônio observa o corpo de sereia que contorce-se na água como um golfinho. O encantamento não pode ser maior.
Volta finalmente ao barco, enlaçando seu corpo nu ao dele. Beijam-se apaixonados e olham-se como se se beijassem ainda. Os olhos também fazem amor.
Ela o conduz para a cabine. O faz sentar na bancada que é alta e quase sem curvar-se, começa a mamar seu pau que é sempre duro.
É suave e carinhosa contrastando com o estilo de Antônio, sendo simplesmente divina aos olhos dele, pela sua delicadeza e destreza oral.
Doce ela acaricia seus testículos, panturrilhas, coxas, arranha o seu abdome e desce com a ponta da língua lambendo todo o músculo peniano, comprimindo seu períneo com o rosto, sugando-o e manipulando seu sexo desde a glande até seu cu, estimulando-o, fazendo-o eletrizar-se, da mesma forma que ela havia sentido minutos antes.
Repete-se até sentir que ele está prestes a gozar. Então para e aperta seu cacete, circula seus testículos com os dedos indicador e polegar da outra mão e os puxa delicadamente para baixo.
Sobe na bancada, estapeia Antônio bem no meio da sua cara e empurra seu maxilar, imobilizando seus braços com as pernas, enquanto monta sua pica deslizando lento e estocando-o. Lento e estocando. Rebola-se. Repete-se.
Antônio não quer livrar-se desta dominação frágil. Submete-se, ainda que lhe fosse simples livrar-se.
Liana cavalga seu pau como uma deusa marinha. Não demora e o gozo espasmódico dele, enche mais uma vez o corpo de Liana de porra farta. Ela cavalga enquanto tenta conter o corpo de Antônio que se debate e ajuda no clímax do orgasmo dela, quando a fórça a contrair-se, irrigando-se. Ela deixa-se cair sobre seu peito por um curto espaço de tempo.
Desliza sobre seu corpo suado e chupa os dedos dos seus pés, ao chegar no chão da embarcação. Antônio estremece. Apaga.
Quando acorda, procura a menina com os olhos entreabertos e se depara com uma cena inesperada.
Liana, tendo arrastado um banco até o manche, fode-se, embalando-se para frente e para tras, mirando as pontas arredondadas de madeira para dentro de sí.
Antônio sente seu cacete inflar-se como um baiacu ameaçado.
Por falar em cu, foi exatamente lá que os três dedos dele foram se enfiar. Ele sugava as tetas de Liana e a estimulava analmente, vendo-a, divertir-se com o manche...
Liana vai e vem com o banquinho e o barco movimenta-se um pouco para ambos os lados.
Enquanto faz isso, leva uns tapinhas nos peitos que pulam e empina sua rabeta para levar as dedadas de Antônio que não se contém.
Arranca Liana do banquinho e a faz ajoelhar-se.
Fode sua boca novamente. Os lábios de Liana são macios, deliciosamente ágeis. Isso faz Antônio querer que aquela sensação tesuda de quase gozo dure para sempre.
Ainda experimentaram outras posibilidades. Exploravam seus corpos tomados de paixão e lascivia.
Ao voltarem para terra, Antônio leva Liana para casa.
Tomam um chá de frutas que ela prepara e conversam sobre trivialidades.
O por do sol cor de pessego invade a varanda.
Após respirarem-se, beijarem-se, amarem-se, comerem-se, sentirem-se dentro um do outro, puderam por fim descansar seus corpos saciados, balançando-se na rede, ouvindo os grilos que anunciam a noite chegando
Ela parecerá curta para estarem juntos.
Como todos os outros momentos dos quinze dias que passaram a partir dali.
Nunca mais se encontraram novamente.